quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Como fazer abertura♠


                                                                         O primeiro tipo de exercício é o já tradicional “abrir a perna até onde der, segurar uns 30 segundos, relaxar a musculatura, repetir forçando um pouco mais a abertura”. Nesse caso, é importante que você possa sempre se apoiar em algum lugar, para evitar qualquer tipo de acidente. Seja numa barra da parede, seja no chão, é importante que você consiga se proteger contra eventuais escorregões.
Para esse típo de exercício, faça em três posições diferentes: com as pernas abertas lateralmente (tipo, igual o Van Damme da imagem acima), mas com a sola do pé pra baixo; do mesmo jeito, mas com os pés para cima, apenas o calcanhar no chão; e abertura frontal, com uma perna pra frente, e outra pra trás.

Um segundo método requer a ajuda de um amigo (se possível, um amigo de confiança). Encoste na parede, e peça para ele ir levantando uma das pernas, forçando a abertura. Isso, tanto na abertura frontal, quanto na lateral. Ao chegar no máximo, mantenha por uns 30 segundos. É importante que você mantenha seu corpo o mais reto possível, encostado na parede, e não dobre o joelho da perna que estiver no chão, para evitar lesões.

O terceiro método é, logo após já ter uma abertura razoável, ficar dando ‘chutes’ no ar, forçando a abertura. Isso é útil principalmente para aberturas frontais. Faça 20 vezes cada perna, em três séries.

O quarto método consiste em usar uma máquina, que por falta de nome vou chamar de ‘tortura chinesa’.
Nessa máquina, composta por um semi-círculo (em azul), um banco (em marrom), dois apoios para os pés (verde) e uma manivela (preto), você deve se sentar no banco, colocar as pernas nos apoios, e ir girando a manivela, que irá aos poucos afastando os apoios em direção ao banco. Há uma trava na manivela, assim você consegue girá-la até o máximo em que suas pernas aguentam, e logo depois prender os apoios por alguns minutos. Vá tentando girar um pouco mais a manivela de vez em quando.
O bom dessa máquina é que, como você vai estar sentado, o impacto na lombar sera minimo, coisa que não acontece com os outros exercícios.

O quinto e último exercício consiste numa máquina que basicamente auxilia a abertura domaquina2.jpg primeiro exercício. São dois apoios para os pés com roldanas presas em suporte, e com uma barra na altura do joelho. Com a barra você se apóia, e vai abrindo as pernas mais facilmente com a ajuda dos apoios que deslizam. Dá pra fazer tanto abertura frontal quanto lateral usando esse aparelho. Uma dica é só usá-lo quando já tiver um bom controle sobre as pernas, para evitar algum escorregão fatal. Como atrito do pé com o chão não significa muita coisa nessa máquina, qualquer movimento em falso e você sai da abertura máxima de 20° a espacate em 0,0001 segundo. O que não é bom para sua saúde. Boa Sorte e lembre-se, consulte em especialista antes de fazer qualquer um desses exercícios ok?

Coque banana!

                                                                    

O coque banana que a minha professora ensinou é diferente deste tradicional (foto); ele é em formato de trança e é embutido por baixo, não pelo lado. É bem simples de fazer, até mais que o coque comum.

Você vai precisar de:
  • 2 elásticos de cabelo
  • Escova 
  • Pente fino
  • Gel 
  • Spray fixador
  • Grampos
  • Redinha transparente

Passo-a-passo:

Passe a ponta da trança por trás, levando
em direção ao início do rabo de cavalo. A
impressão que dá é que ela está embutida.
  1. Primeiro, com o cabelo umedecido e desembaraçado, faça um rabo de cavalo normal, bem puxado; pode ser médio (no meio da cabeça) ou alto (na diagonal das orelhas). Passe gel na medida suficiente para todo o cabelo. De preferência, esconda o elástico com uma pequena mecha de cabelos em volta dele; prenda com um grampo (como nessa foto).
  2. Depois, faça uma trança normal e prenda com o outro elástico na ponta.
  3. Pegue a ponta da trança e leve em direção ao elástico do rabo de cavalo, passando por dentro, como se quisesse embutir o cabelo.
  4. Prenda bem a parte da trança que está por dentro, com bastante grampo. 
  5. Achate bem o coque e coloque a redinha transparente
  6. Finalize com o spray.





Espero que tenham gostado desse coque. Se tiverem algum pedido de cabelo e/ou alguma sugestão, pode comentar!

O tesouro das bailarinas

                                                              
                                                   
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina

Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé

Não conhece nem mi nem fá
mas inclina o corpo para cá e para lá

Não conhece nem lá nem si
mas fecha os olhos e sorri

Roda, roda, roda com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.

Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina

Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.

A bailarina gorda ♣

                                                         
Um dia quis ser bailarina. Porque achava que assim podia voar.Compraram-me um fato preto, umas meias cor de rosa, uma fita para o cabelo e uns sapatos próprios para dançar, com umas fitas de cetim muito difíceis de apertar. Inscreveram-me numa escola onde ensinavam os passos para poder quase voar. Um canto da sala era o lugar de um grande piano de cauda, com uma senhora que eu achava que já era velha, pois devia ter a idade que eu tenho agora. Havia um espelho, que ocupava uma parede inteira e uma barra, onde se pousavam levemente as mãos, enquanto todo o resto do corpo devia mover-se de forma delicada, leve...
Depressa percebi que os meus pés se deslocavam com votade própria. As minhas pernas obedeciam aos pés e não à minha vontade e os meus braços teimavam em não ceder ao meu esforço para executar as figuras maravilhosas que via nas outras meninas.
Um dia cansei-me de apertar as fitas dos sapatos e desisti de ser bailarina.
Não desisti de voar. Isso faço todos os dias, mesmo sem ter aprendido os passos na escola e sem tirar os pés do chão.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A bailarina sem sapatilhas


Querida bailarina que chora os pés descalços, o palco da vida não quer saber se tu bailas com as pontas de uma sapatilha ou com as pontas dos dedos dos pés, ele exige que bailes.
A melodia do amor que embala tua dança pode, muitas vezes, se mostrar como um ruído insuportável e entonteante, mas tu tens mãos para tapar as orelhas. Já pensaste em ouvir com os olhos?
Lembras daquelas antigas caixinhas-de-música em que, ao serem abertas, tocam uma som leve e tu vêdes uma dançarina a rodopiar? Algumas trazem apenas uma dançarina, outras um casal. Apesar da diferença em número de bonecos, a música continua a ter a mesma serenidade. O mecanismo que dá vida aos dançarinos do artefato é o coração que bate em teu peito.
Às vezes tu ries, em outras, choras. Não podes evitar que tropeces ou caias, mas nem por isso deves render-te ao chão. A verdadeira bailarina não é a que nunca torce o pé, mas a que dança apesar da torção.
Não deixes que teus pés descalços ceguem teus belos olhos que buscam estrelas, nem parem as engrenagens de teu coração. Dances em uma sala com espelhos e verás o cisne que és, em meio a estes tantos patos.
Confio em ti.